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Salmão selvagem x salmão do supermecado, qual a diferença?

Made in China!  Já vi e conheço várias pessoas que enche a boca para falar que o Salmão é um alimento completo rico em ômega 3, qu...

Made in China! 

Já vi e conheço várias pessoas que enche a boca para falar que o Salmão é um alimento completo rico em ômega 3, que melhora o humor, previne doenças cardiovasculares, Alzheimer, depressão, blá, blá... 

Mas você sabe qual a diferença do Salmão selvagem e os que compramos nos supermercados aqui no Brasil? A diferença está nas propriedades do salmão selvagem – pescado de maneira natural - e do salmão cultivado em cativeiro, é aí que está a grande diferença. 

"Natural das costas do Atlântico Norte e Pacífico, o salmão normalmente nasce em água doce, migra para o oceano e retorna à água doce para se reproduzir. Esses animais são intensamente produzidos por aquicultura em muitas partes do mundo, América do Norte, Escandinávia e Chile.

O salmão preparado em restaurantes ou vendido em supermercados na América e na Europa é, em sua maioria, proveniente de criações em viveiros. Segundo Melanie Whatmore, gerente da marca Salmón de Chile, que exporta salmão para o Brasil, o país é o terceiro maior mercado importador de salmão no mundo.

 Pigmentação artificial 

Outro detalhe é que o salmão de cativeiro é colorido artificialmente. A cor característica do salmão é reflexo do tipo de alimentação do peixe durante seu crescimento. "Para o salmão de viveiro ficar com a cor igual ao selvagem, que se alimenta principalmente de outros peixes, pequenos crustáceos e algas, são adicionados à ração carotenoides como a astaxantina e a cantaxantina", afirma a nutróloga Marcella Garcez, membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

A principal fonte desses carotenoides é a alga de água doce Haemococcus pluvialis. "O consumo excessivo destes pigmentos pode causar intoxicação e alergias", alerta Garcez. 

Um estudo de 2004, a revista Science publicou uma pesquisa coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA), que afirmava que o salmão de cativeiro era um inimigo à saúde porque esses pigmentos eram substâncias cancerígenas.

Contudo, Garcez explica que o relatório traz poluentes e pesticidas que podem ser encontrados no salmão de cativeiro, mas que eles não são resultado da pigmentação artificial ou da ração dada aos peixes. "O problema é que o ambiente artificial em que esses peixes são criados é mais suscetível ao aparecimento de patologias microbiológicas. 

Veja abaixo uma comparação nutricional do salmão selvagem e salmão criado em cativeiro. 

Questionada sobre o estudo, a gerente de marca Salmón de Chile, que enviou ao Brasil mais de 67 mil toneladas de salmão em 2012, responde: "A produção desse pescado possui as certificações ISO 9001afirma Whatmore. 

 E agora? 

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